Salvador acelera projeto de "cidade inteligente" com rede própria, segurança by design e inclusão digital
Salvador estruturou seu programa de cidade inteligente sobre três pilares: rede de conectividade, nuvem e um observatório de dados em construção para transformar informação em gestão “data-driven”. Segundo Wlader Peres, diretor técnico de Infraestrutura da SEMIT/COGEL, Salvador, a capital implantou 1.400 km de fibra e hoje atende 1.164 unidades públicas na própria rede — um salto de antigas conexões de 2 Mbps administradas por terceiros para mínimo de 500 Mbps, com enlaces de 1 Gbps e 10 Gbps, base para serviços reunidos no portal Salvador Digital. A expansão inclui Wi-Fi gratuito em praças e periferias, com novos pontos previstos em praças, campos de futebol e áreas turísticas. A medição de fluxo de visitantes — como no desembarque de cruzeiros — alimenta decisões sobre hospedagem, transporte e mobilidade. O observatório reunirá representantes de diversas secretarias (educação, saúde, mobilidade, defesa civil, trânsito) para visão 360° da cidade, com dados concentrados em um data lake. A infraestrutura nasceu com “security by design”: cada ponto da rede — incluindo escolas — tem next-generation firewall na borda, com inspeção de tráfego e políticas para mitigar abusos, como bloqueio de pornografia e combate a pedofilia. A visibilidade também orienta campanhas de conscientização quando há picos de phishing. A prefeitura conduz um trabalho gradual de elevação de maturidade em cibersegurança, iniciado por áreas de TI e previdência e, agora, em expansão para toda a administração. No Carnaval de Salvador, apontado “pelo Guinness” neste ano como o maior de trio elétrico do mundo, a rede conectou 250 mil pessoas — e há menção a 156 mil em outro recorte — enquanto um aplicativo omnicanal guiou foliões a banheiros químicos, postos de saúde e polícia, além de indicar mototáxi. A conectividade também ajudou a coibir fraudes entre ambulantes e a organizar cadastro e sorteio de credenciais, com desdobramentos sociais que incluem acompanhamento de crianças, vacinação e atendimento psicológico durante o evento. Para Luiz Barbosa, diretor de Vendas Governo da Fortinet Brasil, segurança é pilar de sustentação do projeto — não há como prover Wi-Fi público sem proteger cidadãos e dados sensíveis. A escolha por segurança desde a concepção simplificou a evolução: com a base pronta, novos elementos passam a ser componentes complementares de uma arquitetura única. Na mesma linha, a rede deve integrar semáforos, IoTs de meteorologia e operar sob planos de chuvas e defesa civil, coordenando mobilidade em incidentes. O papel da Fortinet vai além dos equipamentos e soluções (firewall, WAF, wireless). Um acordo de cooperação técnica, em execução há cerca de três anos, sustenta capacitação profissional com a COGEL, conscientização para crianças e jovens e apoio à maturidade do ambiente. Wlader cita 10 estagiários atuando no data center (com mais dez chegando); três foram contratados pelo mercado em seis meses, e, após um ano com treinamentos e certificações, o nível esperado já é de profissional pleno. Em outra frente, visitas de estudantes apresentaram carreiras em tecnologia; de um grupo de dez, sete pretendem cursar engenharia no próximo ano. A comunidade também se apropria da infraestrutura: quando há rompimento de fibra, moradores notificam e cobram soluções, conscientes do impacto do Wi-Fi na rotina de praças com campos de futebol, escolinhas e comércio informal. Para Barbosa, o retorno do investimento em cibersegurança é medido pelo benefício social: entregar conectividade com segurança à população e proteger ambientes de dados críticos.

Salvador estruturou seu programa de cidade inteligente sobre três pilares: rede de conectividade, nuvem e um observatório de dados em construção para transformar informação em gestão “data-driven”. Segundo Wlader Peres, diretor técnico de Infraestrutura da SEMIT/COGEL, Salvador, a capital implantou 1.400 km de fibra e hoje atende 1.164 unidades públicas na própria rede — um salto de antigas conexões de 2 Mbps administradas por terceiros para mínimo de 500 Mbps, com enlaces de 1 Gbps e 10 Gbps, base para serviços reunidos no portal Salvador Digital.
A expansão inclui Wi-Fi gratuito em praças e periferias, com novos pontos previstos em praças, campos de futebol e áreas turísticas. A medição de fluxo de visitantes — como no desembarque de cruzeiros — alimenta decisões sobre hospedagem, transporte e mobilidade. O observatório reunirá representantes de diversas secretarias (educação, saúde, mobilidade, defesa civil, trânsito) para visão 360° da cidade, com dados concentrados em um data lake.
A infraestrutura nasceu com “security by design”: cada ponto da rede — incluindo escolas — tem next-generation firewall na borda, com inspeção de tráfego e políticas para mitigar abusos, como bloqueio de pornografia e combate a pedofilia. A visibilidade também orienta campanhas de conscientização quando há picos de phishing. A prefeitura conduz um trabalho gradual de elevação de maturidade em cibersegurança, iniciado por áreas de TI e previdência e, agora, em expansão para toda a administração.
No Carnaval de Salvador, apontado “pelo Guinness” neste ano como o maior de trio elétrico do mundo, a rede conectou 250 mil pessoas — e há menção a 156 mil em outro recorte — enquanto um aplicativo omnicanal guiou foliões a banheiros químicos, postos de saúde e polícia, além de indicar mototáxi. A conectividade também ajudou a coibir fraudes entre ambulantes e a organizar cadastro e sorteio de credenciais, com desdobramentos sociais que incluem acompanhamento de crianças, vacinação e atendimento psicológico durante o evento.
Para Luiz Barbosa, diretor de Vendas Governo da Fortinet Brasil, segurança é pilar de sustentação do projeto — não há como prover Wi-Fi público sem proteger cidadãos e dados sensíveis. A escolha por segurança desde a concepção simplificou a evolução: com a base pronta, novos elementos passam a ser componentes complementares de uma arquitetura única. Na mesma linha, a rede deve integrar semáforos, IoTs de meteorologia e operar sob planos de chuvas e defesa civil, coordenando mobilidade em incidentes.
O papel da Fortinet vai além dos equipamentos e soluções (firewall, WAF, wireless). Um acordo de cooperação técnica, em execução há cerca de três anos, sustenta capacitação profissional com a COGEL, conscientização para crianças e jovens e apoio à maturidade do ambiente. Wlader cita 10 estagiários atuando no data center (com mais dez chegando); três foram contratados pelo mercado em seis meses, e, após um ano com treinamentos e certificações, o nível esperado já é de profissional pleno. Em outra frente, visitas de estudantes apresentaram carreiras em tecnologia; de um grupo de dez, sete pretendem cursar engenharia no próximo ano.
A comunidade também se apropria da infraestrutura: quando há rompimento de fibra, moradores notificam e cobram soluções, conscientes do impacto do Wi-Fi na rotina de praças com campos de futebol, escolinhas e comércio informal. Para Barbosa, o retorno do investimento em cibersegurança é medido pelo benefício social: entregar conectividade com segurança à população e proteger ambientes de dados críticos.
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