Rodrygo desabafa e solta o verbo sobre afastamento da Seleção
Depois de 195 dias fora, Rodrygo está de volta à Seleção Brasileira. O camisa 11 do Real Madrid ficou de fora das duas primeiras listas de Carlo Ancelotti, mas retorna para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, nesta Data Fifa de outubro. O atacante desabafou sobre o período longe da amarelinha e mostrou […]

Depois de 195 dias fora, Rodrygo está de volta à Seleção Brasileira. O camisa 11 do Real Madrid ficou de fora das duas primeiras listas de Carlo Ancelotti, mas retorna para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, nesta Data Fifa de outubro. O atacante desabafou sobre o período longe da amarelinha e mostrou estar pronto para a retomada.
“Foi um longo tempo. Parecia uma eternidade estar longe da Seleção. Foi difícil, passei por muitas coisas. Foi bom para refletir, esfriar a cabeça, botar a cabeça no lugar. Me sinto bem e pronto para entregar o meu melhor, a minha melhor versão”, declarou o jogador.
Relação com Ancelotti e momento pessoal
Rodrygo fez questão de destacar o papel de Ancelotti na sua carreira:
“É um prazer estar com o Ancelotti, que é quem me ajudou muito, deu um up na minha carreira. Nas mãos dele, eu evoluí de nível”, afirmou o atacante, que reencontra o técnico agora também no comando da Seleção.
A ausência na convocação de junho foi fruto de uma conversa direta entre jogador e treinador ao fim da temporada europeia. Rodrygo admitiu que não estava em sua melhor fase técnica e emocional — e acabou nem atuando nas últimas partidas do Real Madrid. Em setembro, sem espaço com Xabi Alonso, também ficou de fora da reta final das Eliminatórias.
Agora, o cenário mudou: Rodrygo participou de 8 dos 10 jogos do Real nesta temporada, sendo titular em dois deles e entrando em campo em quase todos os demais. A forma física e mental está de volta, segundo o próprio jogador.
Rodrygo: sem cadeira cativa na Seleção
Apesar do retorno, Rodrygo sabe que não há espaço garantido no grupo que vai à Copa do Mundo de 2026:
“Não estou com um pezinho lá. Ninguém tem lugar garantido e eu tenho que mostrar muito ainda, principalmente por confiar no meu potencial. Me cobro para estar cada vez melhor na Seleção”, afirmou.
“Claro que tem a trajetória com o Ancelotti, mas ele deixou claro que ninguém tem lugar garantido. É preciso jogar e estar bem no clube para seguir na Seleção e chegar na Copa do Mundo”, completou o camisa 11.
Números pela Seleção
Rodrygo não joga com a amarelinha desde o 4 a 1 sofrido para a Argentina, no dia 25 de março, em Buenos Aires. Na ocasião, foi substituído ainda no intervalo por Endrick.
Com a camisa do Brasil, já são 33 jogos e 7 gols desde a estreia em novembro de 2019, também contra a Argentina.
Desde a Copa do Mundo do Catar, ele divide a artilharia da Seleção com Raphinha, com 6 gols marcados por cada um.
Análise: retorno importante, mas com pressão
O retorno de Rodrygo acontece num momento crucial. A Seleção vive instabilidade, a torcida cobra desempenho, e Ancelotti, mesmo com histórico vitorioso no clube, ainda precisa afirmar sua identidade na equipe nacional. O reencontro com o técnico pode ser benéfico para ambos, mas também coloca o atacante sob pressão.
Rodrygo é um dos nomes que carregam a responsabilidade de uma transição entre gerações. Ao lado de nomes como Vinicius Jr., Endrick e Raphinha, ele precisa mostrar que pode ser mais do que uma peça complementar: um protagonista.
Próximos jogos do Brasil
Com Rodrygo de volta, o Brasil encara:
- Coreia do Sul – sexta-feira (11/10), às 8h (horário de Brasília), no Seoul World Cup Stadium
- Japão – terça-feira (14/10), às 7h30, no Ajinomoto Stadium, em Tóquio
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